segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Fantasias_2010

Carnaval 2010


Sinopse


Introdução


A República é proclamada na varanda dos Paços do Conselho de Lisboa, cerca das 10 horas da manhã do dia 5 de Outubro de 1910. A República comemora por isso este ano seu o centenário, ora 100 anos de existência merece uma homenagem. É o que o GRES Dá que Falar irá fazer no Carnaval 2010 com o Samba Enredo a “ A República”.


Sinopse


Simbolizando a dança da história de Portugal entre a Monarquia e a República. Com a velha e a nova Bandeira propomos assim uma serie de quadros que marcaram momentos e símbolos. No Carnaval do centenário brincaremos através de danças, as esperanças no Novo Regime que derrubou oito séculos da Monarquia Portuguesa.

Mitologicamente o Rei Mono é o considerado o dono do Carnaval é quem comanda a folia possui uma personalidade zombeteira, delirante e sarcástica, ele é filho do sono e da noite, e acabou expulso do Olimpo – morada dos Deuses – porque tinha como diversão ridicularizar as outras divindades. Assim como a criação clássica e mitológica do nosso continente, se conta como a paixão repentina de Zeus – Deus Supremo do Olimpo – pela Europa, filha do Rei Fenício Agenor, com quem foi para a ilha de Creta, vivendo ai uma longa história de amor como recompensa, o Deus terá dado o nome de Europa a todo o continente.

1Na passagem para República existiram marcos que se extinguiram como: as cores da bandeira (branco e azul) e o hino nacional. Na Monarquia era cantado o Hino da Maria da Fonte que passou a ser substituído inicialmente pela marcha “ A Portuguesa” criado por Alfredo Keil e que mais tarde passa a Hino Nacional do Governo Republicano.
A mudança de regime trouxe a alteração a quase todos os símbolos nacionais, entre estes a moeda corrente transformando-se os velhos Reis da Monarquia nos republicanos escudos que acompanharam os destinos financeiros de Portugal durante 92 anos.

Um dos mais marcantes símbolos do projecto comum europeu, a moeda denominada por EURO (€) marca o ritmo da vida monetária da Comunidade Europeia, sendo hoje uma das principais divisas mundiais. O euro (€) é a moeda oficial de 16 dos 27 países da União Europeia. O euro existe na forma de notas e moedas desde 1 de Janeiro de 2002, e como moeda escritural desde 1 de Janeiro de 1999. A Zona Euro é composta pelos seguintes países da União Europeia, que adoptaram a moeda comum: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Malta, Países Baixos e Portugal, prevendo-se que com a expansão da União Europeia alguns dos aderentes mais recentes possam nos próximos anos partilhar também o euro como moeda oficial.

Facto a destacar neste 100 anos de República é a Revolução dos Cravos é o nome dado ao golpe de estado militar que derrubou, o regime político ditatorial conhecido como Estado Novo e que vigorava em Portugal desde 1933. O levantamento, também conhecido como 25 de Abril, foi levado a cabo por oficiais intermédios da hierarquia militar (o MFA), na sua maior parte capitães que tinham participado na Guerra Colonial. Considera-se, em termos gerais, que esta revolução trouxe a liberdade ao povo português (denominando-se "Dia da Liberdade" o feriado instituído em Portugal para comemorar a revolução). O Cravo é o símbolo da Revolução de Abril de 1974; pensa-se que terá tomado este simbolismo quando uma florista que levava cravos para a inauguração de um hotel, foi vista por um soldado que pôs um cravo na espingarda, e em seguida todos os seus companheiros o imitaram, tendo a florista distribuído os cravos restantes pelos outros soldados que iam surgindo e que também os colocaram nos canos das suas armas.

Um dos Símbolos Nacionais é o Fado. A palavra Fado vem do latim fatum, ou seja, "destino". De origem obscura, terá surgido provavelmente na primeira metade do século XIX, tornando-se muito rapidamente na música nacional Portuguesa. A origem do Fado parece despontar da imensa popularidade nos séculos XVIII e XIX da Modinha, de origem Luso-Brasileira, e da sua síntese popular com outros géneros musicais como o Lundu, terá germinado no fértil solo cultural de Lisboa, capital de um império que congregava gentes de 4 continentes. Durante as décadas de 30 e 40 do século XX, o cinema, o teatro e a rádio vão projectar esta canção para o grande público surgindo então a figura do fadista como artista. Esta foi a época de ouro do Fado onde os tocadores, cantadores saem das vielas e recantos escondidos para brilharem nos palcos do teatro, nas luzes do cinema, para serem ouvidos na rádio ou em discos.
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O fadista canta o sofrimento, a saudade de tempos passados, a saudade de um amor perdido, a tragédia, a desgraça, a sina e o destino, a dor, amor e ciúme, a noite, as sombras, os amores, a cidade, as misérias da vida, critica a sociedade… O seu expoente máximo do Fado é Amália, Amália Rodrigues foi a voz que internacionalizou a música nacional.

Existiram vários eventos marcantes como por exemplo a travessia do Atlântico Sul. Os conhecidos heróis da República, Carlos Viegas Gago Coutinho (geógrafo cartógrafo, oficial da Marinha Portuguesa), juntamente com o aviador Sacadura Cabral foram pioneiros da aviação efectuando a primeira travessia aérea do Atlântico Sul, no hidroavião Lusitânia em 1922 por altura das comemorações do centenário da Independência do Brasil. O hidroavião Lusitânia é a inspiração da nossa história.

Roteiro do Desfile

Roteiro do Desfile


Comissão de frente: A expulsão do Rei Momo
Destaque: Rei Mono

Mestre-sala: Monarquia
Porta-bandeira: República

Passistas: A Bandeira das Quinas

Ala Infantil: A Portuguesa

Ala Mista 1: Dos Reis aos Escudos
Destaque: Escudo Português

Ala Mista 2: Travessia Aérea do Atlântico Sul
Destaque: Gago Coutinho e Sacadura Cabral

Ala Mista 3: Fado e Guitarradas
Destaque: Fadista

Bateria: A Revolução dos Cravos
Madrinha de Bateria: Cravo

Baianas: A Europa
Destaque: União Europeia

Ala Mista 4: A Moeda Euro
Destaque: Moeda Única Euro


Carro Alegórico: Implantação da República



Autores do Enredo
Filipe Almeida

Projecto Gráfico
Filipe Almeida

Carnavalesco
Carlos Quindera e Filipe Almeida